Medidas do Eurogrupo não são suficientes para travar contágio a Itália
O director da Sociedade de Avaliação Estratrégica e Risco (Saer), José Poças Esteves, não acredita que as medidas anunciadas ontem pelo Eurogrupo sejam suficientes e definitivas para controlar a crise da dívida europeia.
"Não vejo sinais nenhuma para que não haja mais resgates. A ir por este caminho [de soluções] não eliminamos os contágios", avançou Poças Esteves na apresentação do relatório trimestral da Saer.
As conclusões do eurogrupo, de baixar os jutos para 2,5% a 3% e alagar os prazos de ajustamento "vão no bom sentido, mas são muito lentas e muito tardias", segundo o director da Saer.
Para José Poças Esteves, "nesta altura a Europa já devia estar a decidir quem será o ministro das finanças europeu porque esse é o único caminho".
A saída da moeda única está fora de questão para Poças Esteves. "Seria um desastre a curto e a longo prazo; seria uam aventura e iríamos desproteger o país", referiu o economista.
Marina Conceição
Diário Económico
12.Jul.2011
Notícias
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